quarta-feira, junho 29, 2005

Estrelas (de papel)


Escrevo palavras ao vento
as letras tornam-se palavras aladas
os céus rasgam-se em nuvens de mil cores
o universo cintila de estrelas

....
As incandescências tornam-se cadentes
e transformam-se dia após dia
em barcos de papel a vaguear ao vento
sob a égide de umas amarras
no meu porto de abrigo

1 comentário:

Anónimo disse...

Que o teu porto de abrigo tenha sempre amarras capazes de recolher os barquinhos dos sonhos, até os de papel... Beijo grande :)