sexta-feira, outubro 21, 2005

Para o que me deu hoje

À Falta de alguma imaginação para dar asas ao pensamento e deixá-lo voar livremente, vou falar de política. Tinha prometido a mim mesma não o fazer neste blog, também por questões profissionais, mas por vezes a tentação.... Pronto não resisti. A política passa-me todos os dias pelas mãos e não é que hoje se escorregou até à ponta dos dedos que, por sua, vez, tocaram no teclado? pois é!
Não escondo que gosto de política. Pelas funções que desempenho profissionalmente, gosto de uma boa análise política, lbem neutral, imparcial, longe que estou de partidos, cargos políticos, tachos e afins.
Graças a um fabuloso jantar (profissional) de amigos (olhem que no Bombarral come-se muito bem), perdi o tão esperado anúncio presidencial. Estava expectante com o avanço ou um retrocesso de mais uma candidatura e que candidatura! É claro que o retrocesso seria uma ínfima hipótese. Cavaco Silva tem o dom de aparecer e surpreender, quando todos menos esperam pela sua reacção. E que pedrada no charco no PSD! Ora bem, temos candidatura independente e uma suspensão da filiação de Cavaco Silva no PSD! Da sua inteligência já eu tinha conhecimento, mas não me passou pela cabeça que Cavaco seguisse o propósito de Manuel Alegre, à esquerda. Aqui estão bons exemplos de revitalização da cidadania política! Infelizmente, a política sai muito desgastada pelos partidos. Desta forma, apesar das sondagens já darem a maioria das intenções de voto ao ex primeiro-ministro, Cavaco Silva só reforçará a sua imagem pela positiva junto dos eleitores. A meu ver, teremos futuro presidente da república INDEPENDENTE, seja ele da esquerda ou da direita. o Dr Mário Soares poderá arredar-se definitivamente da vida política com uma estonteante derrota. Poderei estar engadana, mas falaremos daqui a uns meses..... A minha curiosidade agora é se o PSD vai apoiar Cavaco Silva (o que seria uma jogada de mestre) ou, por teimosia, vai avançar com outra candidatura.

quarta-feira, outubro 19, 2005

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Os nossos silêncios levam-nos por vezes a introspecções sobre nós próprios e quem nos rodeia. Por isso mesmo a imaginação não sai liberta, desenfreada. Por vezes precisamos de falar para nós próprios, interrogarmo-nos sobre a nossa vida e os que estão a ela ligada. Também a vida é repartida por fases, por compartimentos, que se vão fechando e abrindo, à medida das nossas necessidades, vontades, desejos, paixões e momentos.
Quem me conhece mais de perto sabe que eu funciono muito de acordo com o tempo. Estou portanto na fase mais outonal da vida, tempo de renovação, de deitar fora as folhas que parecem desusadas, inúteis ou que, parecendo novas, por vezes sucumbem à passagem do tempo, quando se mostram desprotegias, desamparadas.
Prometo voltar depressa e dar ao blog o melhor que sei e que este espaço merece, dentro do âmbito em que ele foi criado.